
Aromaterapia é uma terapia alternativa ainda pouco difundida no Brasil, mas apresenta inúmeros benefícios para a saúde.
Aromaterapia: para que serve e como usar óleos essenciais.
A aromaterapia é uma técnica natural que utiliza o aroma e as partículas liberadas por diferentes óleos essenciais para estimular diferentes partes do cérebro, ajudando a:
Aliviar os sintomas de ansiedade, insônia, depressão, asma ou resfriado;
Promover o bem-estar; fortalecer as defesas do corpo. Apesar de serem usados produtos naturais, é importante que a aromaterapia seja orientada por um aromaterapeuta, naturopata ou outro profissional especializado, para saber qual o melhor óleo essencial a utilizar em cada caso, para que servem os principais óleos essenciais. Os 13 principais óleos essenciais são:
1. Lavanda (Lavandula officinalis)
2. Alecrim (Rosmarinus officinalis)
3. Melaleuca (Melaleuca alternifolia)
4. Limão (Citrus limonum)
5. Hortelã-pimenta (Mentha piperita)
6. Eucalipto (Eucalyptus globulus, Eucalyptus sideroxylon e Eucalyptus torquata)
7. Cravo-da-índia (Syzygium aromaticum)
8. Camomila (Anthemis nobilis)
9. Franquincenso (Boswellia carterii)
10. Mirra (Commiphora mirra)
11. Toranja (Citrus paradisi)
12. Orégano (Origanum vulgare)
13. Gengibre (Zingiber officinale)
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM ESSES ÓLEOS ESSENCIAS?

Os óleos essenciais são substâncias químicas, concentradas e muito complexas, produzidas pelas plantas, podendo ultrapassar 300 componentes químicos dependendo do óleo. São considerados a “alma” da planta e são obtidos de flores, folhas, frutos e raízes mediante diversas formas de extração.
Apesar do termo “óleo”, eles não são necessariamente gordurosos; são líquidos voláteis denominados como óleos por se solubilizarem em fase oleosa e não em água. A composição dos óleos inclui elementos orgânicos como carbono, oxigênio e hidrogênio, formando moléculas de álcoois, aldeídos, ésteres, óxidos, cetonas, fenóis, hidrocarbonetos, ácidos orgânicos, compostos orgânicos nitrogenados e sulforados e, principalmente, de terpenos.
Os óleos essenciais são produzidos pelas plantas para protegê-las contra ataques de parasitas e doenças. Além disso, eles atuam na fertilização, polinização e na proteção da radiação solar.
QUAIS AS APLICAÇÕES DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DA AROMATERAPIA, MORGANINHA?
Muitos fatores influenciam na eficácia do tratamento aromaterápico. Entre eles, destacam-se a qualidade dos óleos essenciais, os métodos de aplicação e o conhecimento do aromaterapeuta. Na aromaterapia, os óleos essenciais podem ser utilizados sumariamente com efeitos psicológicos ou fisiológicos.
Quanto aos efeitos psicológicos, existe a psicoaromaterapia, que estuda os efeitos dos aromas dos óleos essenciais na mente humana. Os óleos essenciais possuem substâncias odoríferas que são inaladas e estimulam nossas células nervosas olfativas. Esse estímulo é capaz de desencadear reações como a ativação do sistema límbico.
Nele, são processadas as informações vindas dos terminais nervosos conectados ao bulbo olfativo. O sistema límbico está diretamente relacionado aos nossos comportamentos sociais e emoções. Ele integra informações sensitivo-sensoriais com nosso estado psíquico interno.
Comportamentos emocionais e sexuais, aprendizagem, memória e motivação estão intrinsecamente ligados aos estímulos sensórios. Nosso corpo atribui informação afetiva aos estímulos, relacionando-os a memórias pré-existentes, o que leva a uma resposta emocional.
Vejam bem:
Alecrim – Cansaço mental, falta de memória, dificuldade de concentração, dor de cabeça, enxaqueca, dores musculares e dores articulares.
Lavanda – Excesso de estresse, dor de cabeça, resfriados, insônia e problemas respiratórios.
Canela – Cansaço físico ou mental, tonturas, irritabilidade, dor de cabeça, falta de concentração, cólicas menstruais e dificuldade em relaxar.
Jasmim – Diminuição da libido, problemas respiratórios, excesso de estresse, depressão e tensão muscular.
Bergamota – Excesso de estresse, depressão, ansiedade, infecções da pele, má digestão.
Camomila – Excesso de estresse, tensão muscular, depressão e inflamação do sistema urinário.
Eucalipto – Problemas respiratórios, dor de cabeça, enxaqueca, dores musculares, febre e tensão muscular.
Limão – Falta de concentração, ansiedade, excesso de estresse, falta de energia, sistema imune enfraquecido, dor de cabeça, má digestão e febre.
Sândalo – Dor no peito, excesso de estresse, tensão muscular, diminuição da libido.
Ilangue-ilangue – Ansiedade, excesso de estresse, dor de cabeça, náuseas, pressão alta, problemas intestinais ou redução no crescimento de pelos.
Veja ainda os óleos de aromaterapia mais indicados para tratar ansiedade e para emagrecer.
Como usar os óleos
A principal e mais benéfica forma de utilizar os óleos essenciais é a inalação, no entanto, também podem ser usados de outras formas diferentes, adequando-se ao problema a tratar ou ao estilo de vida de cada pessoa:
A principal e mais benéfica forma de utilizar os óleos essenciais é a inalação, no entanto, também podem ser usados de outras formas diferentes, adequando-se ao problema a tratar ou ao estilo de vida de cada pessoa:
1. Inalação
A inalação é a forma mais completa de obter os efeitos e benefícios dos óleos essenciais, pois permite que as moléculas consigam chegar facilmente no sistema límbico do cérebro, criando alterações no funcionamento do corpo, que o tornam capaz de se curar.
Para fazer as inalações deve-se iniciar com inalações leves e depois ir aumentando o número de inalações e a intensidade, como indicado:
- Inalações curtas: 3 a 7 respirações seguidas, várias vezes ao dia;
- Inalações médias: 10 a 15 respirações seguidas, várias vezes ao dia;
- Inalações longas: 10 a 15 minutos de respirações seguidas, 2 a 3 vezes ao dia.
Para fazer as inalações corretamente deve-se respirar o óleo diretamente do frasco, inspirando profundamente e depois segurando o ar por 2 a 3 segundos, antes de expirar.
O ideal é que sempre se utilizem óleos essenciais biológicos certificados, para evitar inalar pesticidas e outros químicos que podem acabar intoxicando o organismo.
2. Aromatizador
Neste caso, adicionam-se 2 ou 3 gotas, do óleo escolhido, no interior de um aparelho com água que cria uma nuvem de fumaça que libera o aroma por todo o cômodo.
Uma solução mais econômica ao uso do aromatizador consiste em colocar as gotas numa xícara com água fervente, por exemplo, pois à medida que a água vai evaporando, o aroma é liberado para o ar.
3. Evaporização
A evaporização consiste em aplicar algumas gotas em bolas de algodão, compressas ou num pano limpo, permitindo que o óleo vá evaporando e liberando o seu aroma.
Esta é uma ótima forma de regular a intensidade do aroma, pois quando mais perto se estiver do pano, mais intenso será o cheiro. Esta também é uma boa técnica para usar no trabalho, pois o algodão, ou o pano, podem ser colocados numa xicara em cima da mesa.
4. Sprays
O spray ajuda a espalhar o aroma por todos os locais que se deseja, para isso basta adicionar algumas gotas do óleo essencial no depósito do spray e preencher com água. Antes de usar o spray deve-se abanar a embalagem para voltar a misturar o óleo, evitando pulverizar apenas água para o ar.
Esta é uma ótima forma de purificar o ambiente de um cômodo da casa ou até para utilizar no quarto de alguém que está recuperando de uma doença, por exemplo.
5. Vaporização
Esta técnica deve ser usada especialmente para tratar problemas respiratórios ou resfriados, pois além de liberar o aroma diretamente para o sistema respiratório, permite a inalação de vapor de água que hidrata e relaxa as vias respiratórias.
Para fazer a vaporização, deve-se colocar água fervente numa bacia e depois adicionar algumas gotas na água. Por fim, deve-se respirar a fumaça liberada e, se possível, cobrindo a cabeça com uma toalha para concentrar o vapor de água. No entanto, a vaporização não deve ser usada em crianças com menos de 7 anos.
6. Massagem
A massagem é a forma perfeita para aplicar os óleos essenciais diretamente na pele, de forma a tratar dores musculares, infecções, problemas de pele ou dores articulares. Para isso, basta misturar algumas gotas do óleo essencial pretendido num óleo vegetal, como o óleo de arroz, de sésamo ou coco, por exemplo.
Idealmente, no óleo de massagem apenas se deve misturar 1, 3 ou 5 óleos essenciais, para garantir que não surge alteração das moléculas e consigam ser absorvidas pela pele.
7. Banhos
Os banhos misturam os benefícios da vaporização, pois permitem a inalação do vapor de água e do aroma, e os benefícios da massagem, uma vez que permitem o contato da pele com o óleo. Assim, podem ser usados em quase todos os casos.
Para fazer um banho de aromaterapia deve-se encher a banheira com um pouco de água morna e depois adicionar gotas do óleo até obter o aroma pretendido.
QUAIS OS BENEFÍCIOS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS?
Com o auxílio de um aromaterapeuta, os óleos essenciais podem afetar nosso humor de uma forma positiva e balanceada, e ainda melhorar a saúde física e mental. O tratamento por meio da aromaterapia pode ajudar a combater insônia, estresse, ansiedade, dor de cabeça, depressão, entre outras doenças e desconfortos.
Além dos efeitos dos óleos essenciais na mente humana, há os efeitos fisiológicos advindos de suas propriedades bactericidas, antifúngicas e antivirais. Eles penetram com facilidade nossa membrana celular – cem vezes mais que a água – e se dissolvem nos lipídeos de nosso corpo.
Muitos remédios da medicina tradicional possuem compostos extraídos de óleos essenciais, como o mentol e a cânfora. Para saber mais sobre esse tema, confira a matéria:
Estudos mostram que o óleo essencial de lavanda aumenta a sonolência, melhora o humor e relaxa. Já o óleo de alecrim, por exemplo, aumenta o poder de vigilância, diminui a ansiedade e aumenta a rapidez de resposta.
Há pesquisas que sugerem o uso de óleo essencial de Melissa officinalis (erva-cidreira) no tratamento para a agitação em pessoas com demência grave. Também existem estudos com o óleo de melaleuca (tea tree), que sugerem que é um poderoso antimicrobiano natural e traz diversos benefícios à saúde.
GRUPOS FUNCIONAIS UTILIZADOS NA AROMATERAPIA
As propriedades dos óleos essenciais dependem dos grupos funcionais presentes no composto. Segundo estudo do setor de farmácia do Centro Universitário São Camilo e o Instituto Brasileiro de Aromatologia, os grupos funcionais utilizados na aromaterapia são:
Terpenos
Esses compostos possuem efeito antiviral, antisséptico, bactericida e anti-inflamatório. Atuam no processo de desintoxicação no fígado e estimulam as funções glandulares. Além disso, os sesquiterpenos aumentam a quantidade de oxigênio das glândulas endócrinas hipófise e pineal, localizadas no cérebro, e interferem na liberação de monoaminas.
Exemplos: limoneno, pineno, canfeno, gamaterpineno e camazuleno. Esses compostos estão presentes no limão, pinho, olíbano e camomila. Para saber mais sobre esse tema confira a matéria:
Ésteres
As propriedades atribuídas aos ésteres são de fungicidas, sedantes e antiespasmódicos.
Exemplos: acetato de linalila e salicilato de metila. Esses compostos estão presentes na bergamota, sálvia e lavanda.
Aldeídos
Agem como sedante, antisséptico e anti-infeccioso.
Exemplos: citral, neral, geranial, cinamaldeído. Presentes na melissa, no capim-limão, na citronela e canela.
Cetonas
Agem como descongestionante das vias respiratórias em quadros de asma, bronquite e resfriado, mas podem ser tóxicos.
Exemplos: tujona, carvona e pinocanfona. Presentes no funcho, gengibre e hissopo.
Álcoois
Atuam como antissépticos, antivirais e estimulam o sistema imunológico. São eficazes regeneradores de tecidos e sedativos.
Exemplos: Linalol, borneol e estragol. Presentes no pau-rosa, sândalo e gerânio.
Fenóis
Comportam-se como bactericidas, desinfetantes, anti-inflamatórios e podem ser irritantes à pele.
Exemplos: timol, carvacrol e eugenol. Presentes no tomilho, orégano e no cravo da Índia.
Óxidos
São bactericidas e expectorantes.
Exemplos: óxido de silício, ferro, manganês e magnésio. Presentes no alecrim e na melaleuca.
Ácidos
Atuam como antisséptico, diurético e antipirético. Possuem antibiótico e vitaminas.
Exemplos: Ácido benzóico, cinâmico, caféico e oleânico. Presentes no benjoim e na melissa.
Apesar de serem substâncias naturais, os óleos essenciais não estão isentos de toxicidade. Mesmo que o vegetal não seja tóxico, o óleo essencial extraído deste pode ser, já que são setenta vezes mais concentrados que a planta da qual foram obtidos. Alguns óleos essenciais que contêm tuyona ou miristicina são considerados neurotóxicos e podem provocar convulsões em altas dosagens. Outros não devem ser utilizados por gestantes, como o de artemísia e arruda.
Aplicações da aromaterapia
Existem diversos métodos de aplicação da aromaterapia, como pulverização e difusão aérea dos óleos essenciais, inalação, aplicação de compressas, banhos aromáticos e massagens.
Para cada técnica existe um modo de aplicação e uma metodologia específica. O ideal é consultar um especialista para definir o modo mais adequado, porque ele levará em conta a substância utilizada, a finalidade e o histórico médico do paciente para evitar possíveis efeitos indesejados. Para conhecer outras aplicações dos óleos essenciais, confira as matérias:
Na maioria das vezes, os óleos essenciais precisam ser diluídos em um veículo. Para isso, podem ser usados óleos vegetais, como o óleo de amêndoas doces, o óleo de coco ou o óleo de semente de uva.
A ingestão causa muitas divergências entre os profissionais da área. Mas vale lembrar que é importante fazer um teste de alergia.
Diluir os óleos para uso da pele é mais seguro, mais econômico e abrange uma área mais ampla. Eles podem ser utilizados em cremes, loções e aromatizadores de ambiente. Além disso, podem ser adicionados em inaladores em caso de congestionamento. Mas independentemente do método particular de aromaterapia, o importante é consultar um profissional treinado no uso seguro de óleos essenciais.
bj enorme da Morgana
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